domingo, 28 de outubro de 2012

[*]RFID::Radio Frequency Identification

O que é?

RFID é um método de identificação automática através de sinais de rádio, que permite recuperar e armazenar dados remotamente por meio de dispositivos denominados etiquetas (tags) de RFID. A tecnologia tem origem nos sistemas de radares utilizados na segunda guerra mundial, proposta no ano de 1937 por um físico escocês chamado Sir Robert Alexander Watson-Watt, para avisar com antecedência a chegada de aviões, o maior problema era identificar quais eram aviões inimigos e quais eram aviões aliados. Os alemães então descobriram que se os seus pilotos girassem seus aviões quando estivessem retornando à base iriam modificar o sinal de rádio que seria refletido de volta ao radar. Esse método simples alertava os técnicos responsáveis pelo radar que se tratava de aviões alemães (esse foi, essencialmente, considerado o primeiro sistema passivo de RFID).

Sob o comando de Watson-Watt, que liderou um projeto secreto, os ingleses desenvolveram o primeiro identificador ativo de amigo ou inimigo (IFF – Identify Friend or Foe). Foi colocado um transmissor em cada avião britânico. Quando esses transmissores recebiam sinais das estações de radar no solo, começavam a transmitir um sinal de resposta, que identificava o aeroplano como Friendly (amigo). Os RFID funcionam segundo o mesmo princípio básico: um sinal é enviado a um transponder, o qual é ativado e retransmite o sinal (sistema passivo) ou transmite seu próprio sinal (sistemas ativos).

Companhias começaram a comercializar sistemas anti-furto que utilizavam ondas de rádio para determinar se um item havia sido roubado ou pago normalmente. Era o advento das etiquetas RFID denominadas de "etiquetas de vigilância eletrônica" as quais ainda são muito utilizadas hoje nas lojas de varejo. Cada etiqueta utiliza um bit. Se a pessoa paga pela mercadoria, o bit é posto em 0. E os sensores não dispararam o alarme. Caso o contrário, o bit continua em 1, e caso a mercadoria saia  da loja, portais dotados de sensores disparam um alarme. É uma tecnologia mantida por diversas empresas, dentre elas a Philips, Tagsys e British Telecom. Atualmente quem dita os padrões de uso do RFID é a empresa EPCGlobal, que utiliza como padrão o protocolo EPC Gen 2.

Como funciona?

Um sistema de RFID é composto, basicamente, de uma antena, um transceptor, que faz a leitura do sinal e transfere a informação para um dispositivo leitor, e também um transponder ou etiqueta de RF, que deverá conter o circuito e a informação a ser transmitida. Estas etiquetas podem estar presentes em pessoas, animais, produtos, embalagens, enfim, em equipamentos diversos.

Assim, a antena transmite a informação, emitindo o sinal do circuito integrado para transmitir suas informações para o leitor, que por sua vez converte as ondas de rádio do RFID para informações digitais. Agora, depois de convertidas, elas poderão ser lidas e compreendidas por um computador para então ter seus dados analisados.

Etiquetas RFID

Existem dois tipos de etiquetas RFID:
  • Passiva – Estas etiquetas utilizam a rádio frequência do leitor para transmitir o seu sinal e normalmente têm com suas informações gravadas permanentemente quando são fabricadas. Contudo, algumas destas etiquetas são "regraváveis".
  • Ativa – As etiquetas ativas são muito mais sofisticadas e caras e contam com uma bateria própria para transmitir seu sinal sobre uma distância razoável, além de permitir armazenamento em memória RAM capaz de guardar até 32 KB. Frequências utilizadas As frequências usadas em um sistema RFID podem variar muito de acordo com a sua utilização. Um sistema de radar possui frequência e alcances muito maiores que um sistema de pagamento via telefone celular, por exemplo.

Onde pode ser utilizado?

  • Pagamento via celular;
  • Pagamento em trânsito (como sistema de pedágio SemParar);
  • Controle de estoque;
  • Substituição do Código de Barras (lojas de varejo como Track&Field);
  • Rastreamento de Cargas;
  • Rastreamento de Animais (pecuária de precisão).
Custos

Etiquetas: o custo da etiqueta de RFID tem caído constantemente com o aumento da demanda. No momento, o uso das etiquetas ainda é recomendado somente para produtos de alto valor agregado, ou conjuntos (como pallets) de produtos. Uma regra geral é que a etiqueta não deve ultrapassar 1% do preço final do item.

Leitores RFID: existem leitores na faixa de R$ 2000-3000, o que normalmente não representa um valor excessivamente alto em um projeto. Durabilidade das Etiquetas e Leitores: deve-se avaliar a durabilidade do equipamento comprado, já que itens de qualidade inferior serão facilmente danificados em ambientes mais agressivos como os de alguns armazéns. O custo de troca e manutenção pode ser mais alto do que a diferença de equipamento de boa qualidade.

Software, Integração e Data Warehousing: este é um dos principais custos do projeto, podendo variar de algumas centenas de milhares de reais até milhões. Como qualquer investimento em TI, deve-se ter muito cuidado na escolha do fornecedor para evitar grandes dores de cabeça no futuro. Pode ser necessária uma forte mudança ou atualização dos sistemas existentes em toda a cadeia de suprimento.

Processos Organizacionais: a mudança na captura de dados envolve mudanças em diversos processos da empresa, não somente na logística, mas em toda a operação da organização. Estas alterações são importantes não só para o funcionamento do projeto de RFID, mas também para seu máximo aproveitamento.

Requerimentos Computacionais: instalar equipamentos de informática mais robustos não é muito complicado em um armazém, mas pode ser impeditivo ao longo da cadeia de suprimento (por exemplo, se o projeto prevê o uso do RFID nos pontos de venda).

Vantagens em utilizar a tecnologia RF ID
  • Capacidade de armazenamento, leitura e envio dos dados para etiquetas ativas;
  • Leitura sem necessidade de proximidade do leitor para a captação dos dados;
  • Robustez das etiquetas com possibilidade de reutilização;
  • Precisão na transferência de dados e velocidade no envio dos mesmos;
  • Localização dos itens ainda em processos de busca;
  • Prevenção contra roubos e falsificação de mercadorias;
  • Coleta de dados de animais ainda no campo.
Desvantagens em utilizar a tecnologia RF ID
  • O custo elevado da tecnologia RFID, uma etiqueta inteligente custa nos EUA cerca de 25 centavos de dólar, na compra de um milhão de chips. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Automação, esse custo sobe para 80 centavos até 1 dólar a unidade;
  • O preço final dos produtos, pois a tecnologia não se limita apenas ao microchip anexado ao produto. Por trás da estrutura estão antenas, leitoras, ferramentas de filtragem das informações e sistemas de comunicação;
  • O uso em materiais metálicos e condutivos pode afetar o alcance de transmissão das antenas. Como a operação é baseada em campos magnéticos, o metal pode interferir negativamente no desempenho;
  • A padronização das frequências utilizadas para que os produtos possam ser lidos por toda a indústria, de maneira uniforme.
  • A invasão da privacidade dos consumidores por causa da monitoração das etiquetas coladas nos produtos.
  • Possível sobreposição de sinais, deixando a tag incapaz de responder a dois ou mais leitores simultaneamente.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

TED::ideas worth spreading

[Contribuição de Ricardo Gomes França]

O site TED (www.ted.com), ideias que valem a pena divulgar, tem vários assuntos legais.

Embora nem sempre o conteúdo tenha legenda em português, vale assim mesmo entrar e olhar as palestras. que em geral duram algo em torno de 20 minutos (toda vez que vejo uma palestra interessante, não vejo motivo para não vê-la quando é curta, já que tempo é sempre uma desculpa que todo mundo usa quando não vê/lê alguma coisa).

Sugestões:

Bom proveito!



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Apache Hadoop

O Apache Hadoop é projeto open-source para desenvolvimento de sistemas de computação escalável, confiável e distribuída.

O biblioteca de software do Apache Hadoop é uma estrutura que permite o processamento distribuído de grandes conjuntos de dados através de clusters de computadores usando modelos simples de programação. Foi projetada para evoluir de um único servidor para um conjunto milhares de máquinas, cada uma oferecendo processamento e armazenamento local.
Em vez de depender de hardware específico para obtenção de disponibilidade elevada, a própria biblioteca foi concebida para detectar e tratar falhas na camada de aplicação, de modo fornecer um serviço altamente disponível no topo de um grupo de computadores, onde cada um deles pode ser propenso a falhas, isto é, pode ser uma máquina dotada de hardware comum.
O projeto inclui vário módulos, entre eles:
  • Hadoop Common: utilitários comuns que suportam os outros módulos Hadoop.
  • Hadoop Distributed File System (HDFS): Um sistema de arquivos distribuídos que oferece alto rendimento no acesso aos dados da aplicação.
  • Hadoop YARN: um framework de programação e gestão de recursos de cluster.
  • Hadoop MapReduce: Um sistema baseado no YARN para processamento paralelo de grandes conjuntos de dados.
É uma plataforma muito interessante! Veja mais em: http://hadoop.apache.org/

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Xtend::modernize sua codificação Java!

Xtend é uma pequena linguagem que é compilada como código fonte Java. Você pode usar qualquer biblioteca Java existente sem problemas no Xtend (e vice-versa). A saída compilada é legível, impressa bonitinha e tende a se executada tão rápida ou mais do que o código Java manuscrito equivalente. É o CoffeeScript para Java!

Tecnicamente Xtend é uma linguagem de programação estaticamente tipada que é compilada em código-fonte Java compreensível.

É desenhada para trabalhar bem com APIs Java existentes e idiomas Java. Ainda introduz novas características para modernizar aplicações Java. É mais rápida que o Groovy, mais simples que Scala e incorpora todos os benefícios do Java como grande suporte para ferramentas de desenvolvimento.

Veja mais em .

domingo, 7 de outubro de 2012

sábado, 6 de outubro de 2012

[*]O que é o Google App engine?

Plataforma de computação em nuvem para desenvolver e hospedar aplicações Web na infraestrutura do Google.
. Facilidades
   - Disponibilidade de recursos
   - Gratuito
   - Rapidez no desenvolvimento
   - Despreocupação com hardwares, patches ou backups.
   - Entre outros...
. Linguagens
   - Java padrão (JVM), Servlets Java
   - Python e Biblioteca Python
  - Go Runtime Environment (Linguagem própria do Google)

[*]Por que o Google App Engine?

       Serviço da web dinâmico, com suporte completo a tecnologias da web comuns
       Armazenamento persistente com consultas, classificação e transações
       Escalonamento e balanceamento de carga automáticos
       APIs para autenticação de usuários e envio de e-mails usando Contas do Google
       Ambiente de desenvolvimento local com todos os recursos, simulando o Google App Engine em seu computador
       Filas de tarefas para realizar trabalho fora do escopo de uma solicitação da web
       Tarefas programadas para iniciar eventos em horários específicos e em intervalos regulares

A confiabilidade, o desempenho e a segurança da infraestrutura do Google
Altamente confiável e infraestrutura de alto desempenho.
Mesmas políticas de segurança, privacidade e proteção de dados do Google
Fornece APIs para Serviços como: Busca de URLs, E-mails, Manipulação (Basica) de imagens

Hospedagem econômica
Inicialmente gratuito, podendo adquirir mais recursos
500 MB de armazenamento e 5 milhões de visualizações de página mensais, até 10 aplicativos por conta

[*]Google App Engine

Trabalho e Apresentação apresentados quinta-feira, 04/10/2012

Gartner questiona benefícios de plataforma de nuvem open source


Gartner questiona benefícios de plataforma de nuvem open source

Consultoria afirma que tecnologia OpenStack tem problemas de interoperabilidade. Fundação OpenStack se defende das críticas.

ComputerWorld (Espanha) 5/12/2012 - 07h30